Se um dia bateres á minha porta.
Saberei que és tu
Mesmo se os Teus passos eu não sentir.
O Teu Ser saberei seguir.
Sem sondares grandes sonhos.
Sem ouvires ninguém bater,
Tu vai abrir,
E reconhecerás o teu próprio ser.
Porque pensa um bocadinho.
Essa semente do Fruto Sacrificado
É mesmo Ele o teu caminho
Que se tornou alivio sagrado.
Houve quem não batesse á Tua porta,
Será que neles vais suspender a vida
De bem outros tempos ela vem.
De bem outros tempos ela vem.
Passo a passo a ser seguida.
Nesse caminhar seguro,
O silêncio, cobre o tudo e o nada
Levando sobre a noite escura
As sombras da alvorada.
Que finalmente nesse nada apareça o Tudo.
Procurando nesses passos o caminhar.
Deixando a derradeira morada
Para enfim alivio alcançar.
Utilia
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