Foi o céu que te contorna os
ombros,
São tantos os de memória curta.
E na longevidade e na pertinaz
presença
Estão “Aqueles” que a lenda não
disputa.
Tão longe da verdade e da comoção,
Naquele espelho transformaste;
O puder, crer: á razão.
“Nada se perde, tudo se
transforma”
(Lavoisier)
Ultrapassaste muros sem fim.
Subjugaste o tempo ao temporal.
Não foi o muro de Berlim
Outros muros que não estão no
mapa.
Sim..
A ilusão cúmplice e sombria do “um
fazer “
Numa nuvem histórica da verdade.
Que passa pela mão:
Aquela de tudo ver.
Simplesmente e o fazer?
A de ter visto começo e fim.
Outros muros que só aparecem aqui.
Nada, mesmo nada disto é para mim.
Utilia Ferrão
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