Estava Contigo esqueci-me de mim

Sabe-se bem que qualquer que seja a tua motivação

A última, é e será sempre Amar mais e melhor.



O Amor é assim...

Algo que se dilui em pequeninos actos cheios de simplicidade.



Se...amanhã for diferente de hoje

Eu serei sempre eu

Sonharei sempre

Pensarei sempre

Terei sempre asas

Caminharei sempre convosco.



Mesmo se a minha realidade for diferente da vossa sabei que

Temos muitos pontos em comum e que as realidades são sempre o que quizermos

Obrigada e sejam felizes todos vós

Utilia

sábado, 31 de dezembro de 2011

VAMOS COMEÇAR BEM 2012?


SERÀ OU NÃO? O TEMPO DIRÀ...

A felicidade é o canto mais digno das certezas da vida.
O prazer é o cântico da liberdade, mas não é a liberdade.
A alegria, é o prazer e a felicidade reunidos

 Felicidade Prazer e Alegria não se compram
Obtém-se em profundura e em altura
 Sempre que o homem procura.

Seja este ano 2012 para todos
Os meus amigos e companheiros de caminhada
 Aquilo que fizermos dele.
Votos “dum melhor” para todos.
Utilia Ferrão

domingo, 25 de dezembro de 2011

BOAS FESTAS 
E

UM FELIZ NATAL PARA OS MEUS AMIGOS E TODOS OS QUE VÃO PASSANDO
PAZ E BEM PARA TODOS.


" Jesus Cristo é o mesmo ontem, e hoje e Eternamente"
Hebreus 13:8


.Depois de ouvir os coros dos anjos,
Perco-me na noite de Natal, indago o fundo do meu ser.
Idas e vindas onduladas, trazem-me num vagabundo pensamento
Razões loucas, proezas e habilidades.

Sabores a canela  e já  "a roupa velha" assegurada.
 Vindos do Passado,  No Presente e No  futuro...
Interrogo-me, aqui  na luz terna do Teu olhar.
Vejo o brilho imenso dos Teus olhos e nada tenho a recear.

Agradecida
Despejei em águas torrenciais, os lamentos dos meus pesares.
Não foi este o Natal dos meus sonhos
Mas alguém sonhou por mim


Tento agora  recriá-lo na minha memória, mas apagam-se os personagens, já não são as mesmas tintas, os mesmos pincéis...Apenas restam as  mesmas mãos já calejadas.
E a pintura fica-se   inacabada...


Lamento

O burriquito da esquina vestiu-se agora com uma capa de Rei magro.
Maria e José foram para o hotel:  Boa nova, conseguiram  lá lugar.
As ovelhas? Lá ficaram a pastar.
Mas os pastores não conseguirão lá chegar.
Não reconhecem o presépio
Ficou a cabana deserta.
O Menino Jesus?
Ficou comigo contigo e com eles.... pois claro
Utilia Ferrão

domingo, 27 de novembro de 2011

SAUDADE


Sempre que o homem pensa
Restes de luz surgem diante dos factos.
E examinando bem os conteúdos
Apenas se descobre o que se quer.

Assim simplesmente

Tantas vezes paz, tantas vezes luz
Certezas dos nadas
Vibrações do Tudo em mim de Ti
Sinuosidade na distancia entre ti e mim.

Que no silêncio apalpo.
.
Turvada a minha vista não esqueci o teu olhar
Imensamente terno, ilimitado
Tuas palavras de coragem, ascenderam
Duma maneira linda o meu saber.

Registou, Registei

Palavras de coragem
Palavras de amor
Palavras de frequência
Palavras de incidência
Palavras de Paz
Palavras de Luz

Eu senti

Palavras, soltas, quase insignificantes
Elas eram para mim
Nada, nem ninguém mas deturpou.
Minhas?
Mas eu dou-as são para ti, amigo (a)

SAUDADE

Saudade, SAUDADE....Tanta
Ficou... e não quero destruí-la
Ela coloca a cada segundo
Um rebento novo naquela roseira já seca.

Flores muitas rosas para todos vós
Utilia Ferrão

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

ESPECIAL PARA TI


É Para ti este poema, Meu Portugal

Este retalho de amor cortado no coração.
Deixo nos braços do Teu mar.
Para assim puderes continuar a navegar.

Nem sempre o sol brilha nas correntes de água Pura.
Nem sempre a ondulação Perdura.
Nem sempre a água Transparente é Segura.

Por vezes toma a cor do fundo em que se acumula.

Tantas vezes verde Esperança com vegetação especifica.
Tantas vezes azul com pontas de Céu molhadas lá dentro.
Tantas vezes transportando restos de tempestade.

E é nesta onda de ideias que coloco o meu pesar.

Deixo os meus olhos transparentes sobre Ti pousar
Com Lágrimas de sabor a sal “eles” vão falar.
Memoriando, os altos castelos e  as salinas de Portugal...

Olho as águas serenas do vai e vem da corrente

Gaivotas trespassam o algures mais longe.
Mas fica sempre o Nosso Mar.
E uma História para contar.

Mãos do Homem assim a querem transformar

Nem sempre o meu querer é o meu crer no teu Ser.
Nem sempre a Luz brilha da mesma forma.
Nem sempre a saudade espreita com veemência

È apenas um estado de Consciência

Nem sempre os pensamentos regam “Asas ideias”


Para sempre serás Portugal.
Utilia Ferrão

.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

SILÊNCIO


SILÊNCIO

O curioso na curiosidade é mesmo o falar de palavras.
Porque devo eu falar de Palavras? E tu amigo(a)?
Será que o meu silêncio emblemático
Deitou por terra os meus sentimentos?

Não, não foi isso...

Foi apenas um pensamento que voou doutra mente
E se projectou contra as paredes do meu sentir.
Foi isso.

Abanou as minhas folhas

È que o barulho dos contrastes provoca em mim uma tal surdez
Que apaga o fulgor do meu ouvir.
Sabem: este Outono apesar de ser diferente,
Tem as mesmas belas cores,

E o sol que não se vê, não deixou de iluminar.

Reflecte a mesma simplicidade.
Pensarei palavras
Falarei palavras.
Senti palavras

Que vontades de falar...

“ Cala-te boca”
Falem, tenham a amabilidade de falar.
Obrigada

Utilia Ferrão



quarta-feira, 20 de julho de 2011

AQUELA BARCA...

Acordei na tempestade daquela noite,
Condenada a descer ao poço do meu intento.
Temi as nuvens do horizonte...
Aceitei a breve evidência do evento.

Será certo a madrugada?

Revelando o epitáfio secreto, nas ondas rebeldes do mar.
Levantaram-se na espuma branca
As verdades do meu pesarem. 
Toldo a pena da saudade...Escrevo...

Remos brancos na praia do silêncio...
Fazem chegar a barca da alvorada.
E o sofrimento nas pedras da cegueira
Arrastam a dor, na água enlutada.

Tantos segredos que a minha alma atravessa sem ninguém.

As lágrimas escurecem os meus olhos
Juntando-me ao grande Mar. 
Faltam apenas duas gotas, essas ficam para recordar....
Praia deserta... areia fina. O pôr-do-sol


Assim o fim sem fim, entrou no grande Oceano

Utilia Ferrão

sábado, 25 de junho de 2011

A VIDA CHAMA POR MIM


Rompi o véu que te cobria meu amigo

Porque a vida chama por mim
E na chama se queima o silêncio profundo do meu ter...
Meu emblema é ouvir a voz do teu ser.

Desaba assim em tuas mãos poeta, o meu presságio.

Sei que fizeste falar sentimentos
Caminhaste ao sabor do destino, até á ultima saída.
Atravessas agora as pontes da Vida.

E no mar em que navegas não te esqueças desta gota

Sou água... Pertenço ao teu mar.
Se andares pelas estrelas, caminha devagarinho...
Pé ante pé, porque não andas sozinho.

Aprendeste a brincar com as palavras. Fizeste ziguezagues com a lua,
Caminhas na noite escura.
Teu destino é dar sentido á vida de quem procura.

De Ninguém, para Alguém. Do nada, para o Tudo
Simplesmente um voo...

Utilia Ferrão




quinta-feira, 9 de junho de 2011

A CULPA É DO SilÊNCIO

“Um Só Corpo Muitos Membros”  1 Cor 12,12)

Só porque o silêncio me invade...
Viajo neste manto de seda pura.
 E num fugaz nevoeiro, vejo aquele corpo etéreo
 Erguendo-se do último leito.

Naquele cofre de marfim, jaz a imagem térrea que o fumo ocultou

E nesses sons inéditos de estalar de fogo
Escuto poderosos mutismos...
Que cheiram a palavras escondidas.

Aquele odor a cinza molhada com lágrimas...
Aquele engolir de palavras num digerir de angústia...
Reincidiram á minha mente com uma Força inédita.

E parei no pouso do sossego
Sim, porque ele(silêncio) era pesado...
E Num murmurio
Trouxe-me o barulho do pensamento esta frase vital.

“ O espírito não está ao lado nem acima, mas dentro do mundo.”

Cheiravam a passos descalços  e feridos
Cheiravam a vida sentida e transformada.
Penetro  nesse caminho
 E ajuízo  a pedra fria do meu viver.

Mas logo aquelas frases vitais vieram, falar ao meu silêncio:

 “ Não te julgues único. Nem te consideres sozinho, Num coral pode haver solistas. Mas é fundamental que o conjunto funcione harmoniosamente”.

E continuando, vou seguindo com estes meus dois amigos: o silêncio e o pensamento.
Sim porque o silêncio não é vazio, e eu quero escutá-lo eentrar nos seus cantos mais recônditos.

Delirante? A culpa é do Silêncio...

Utilia Ferrão

Inspirada NO DIA A DIA COM DEUS de João António Pinheiro Teixeira
.

domingo, 1 de maio de 2011

TUDO VERDADE?

Mais que viver é o saber viver

Porquanto isso escapa ao meu intento desentendido.
Tento desastradamente prender algumas verdades.
Oh! Sóbria Luz, elas são tantas...
Quais se descolonizam ao cair no sentido da vida
Espalhando -se como sementes em terra deserta.


Apontam-se como armas direitas ao que não vejo.
E tão próximo está a mentira embelezada em verdade caustica.
Confundida na verdade ou na mentira?
Senti-las da mesma forma... Senhor isso é um afronto.

Ser-se pela verdade é nada mais nada menos que escorregar numa plataforma vazia aonde se colocam princípios que mais não são que fins para atingir loucos objectivos.
E luta-se pela mesma causa...

Será a mesma? Tem o mesmo nome mas não pode ser igual.

Utilia Ferrão

segunda-feira, 7 de março de 2011

SOU MULHER


Fecho meus olhos e entre um mar de ideias e primórdios
Num coabitar de lógicas e princípios, alegrias e tormentos,
Navega em água corrente o carimbo do meu ser.
Pensamentos que nada nem ninguém pode deter...

Sou Mulher

Mergulho de cabeça em palavras que caiem da minha mente
Ultimas gotas Ancestrais dum mundo que agente sente.

E num deslizar de ondas aspirais, pois é evidente
Passos de mulher com, agilidade imensa...
E talvez por saberes que não minto
Deixo na leveza do teu ser, sentires o que sinto.

Sou Mulher

Ninguém é ninguém? Eu e tu somos quem?
Procurando encontra-se sempre mais alguém...

Sou essa brisa ligeira que te refresca a face.
Sou aquela gota transparente do Teu Tudo
Sou apenas a parte móvel do teu intento
Leve levemente tocas-me o pensamento.
Utilia Ferrão

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

NADA SEI


Ainda a manhã está dormindo entre os lençóis da madrugada
Mas já o meu sentir sobe a escalada das incertezas
Saber ler entre as linhas aprende-se na escola
Saber ler para além das linhas aprende-se nas lutas da vida.
Sei que tudo numa vida pode mudar.
E o saber ao destino chegar.

Quem é quem? Só Deus sabe...
Por mais que o saber seja. O homem é sempre ignorante.
E o sábio que por isso se tem
Por mais curioso que seja no saber
É e será sempre o que nada sabe de ninguém.

Utilia Ferrão

.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

LVRE PENSAR

Desliza o pensamento

Cativá-lo é encarcerar a vida
Libertá-lo é dar asas ao vento
É dar vida ao sentimento,
É pisar um caminho sedento.

Além desse caminho, calcar é deixar passos inertes …
Trocadilho infinito, cerrado num cofre cinzento
Desliza devagarinho…, abriste ao firmamento
A Luz dum pensamento.

Eleva mais alto as mãos, não deixes cair a haste
Eleva mais alto a fé em que acreditaste.
A vida é simplesmente bela
Vive com grandes passos nela.

Hoje é sempre o princípio daquele amanhã
Futuro escrito na areia com os dedos que gastaste.
Mesmo se o vento das asas, deixou o remoinho do que escreveste
Nada nem ninguém parou teus passos.
Utilia Ferrão

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

PASSARAM ENTRE ELAS A CHUVA E O VENTO


A chorar desenhei o arco-íris da vida
Nele miraram-se as minhas lágrimas.
Gotas brilhantes...Tão transparentes e singelas.
Eram apenas o trabalhar com a Luz intensa do Pôr-do-sol

Passaram entre elas a chuva e o vento
Tantas vezes geladas no próprio rosto...
Perdidas no pensamento, acordaram a marejar.

Levantei a mão para falar bem alto dessa maravilha.
Ela ficou-se inerte como o mundo que deixei.
Apenas acenei....sem palavras....
Senti o vento fustigar-me o rosto e o vulto voava.

E no arco-íris estava toda ela embrulhada...

O vermelho do meu sangue
O azul do meu papagaio....
O verte da minha Esperança
O castanho da minha terra.
O preto do meu luto...sim, assim

Apenas faltavam as minhas lágrimas
Perderam-se...Condensou-as o frio.... Trouxe-as assim
Todas para ti... todas para mim...
Eram narrações colocadas no Arco-íris mas com vida
Molharam-se....Mas escorreram para o mar.

Infinitamente grata a essas lágrimas pelo sorriso que trouxeram
A saudade que lembraram e a vida que enredaram

Utilia Ferrão

Para semre

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Perdi-me em Ti

.

Encontrei-me envolvida no subsolo com outras raízes.
Esqueci-me de mim, deslizei na lógica da razão.
Desci enfeixada noutras sendas.

Amanhã voltarei com mais sabedoria.


Obrigada por ainda me acompanharem mesmo em silêncio
Utilia Ferrão

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

ERA ELA ASSIM

Embrulhei num retalho de céu azul claro,
Este presente com o sol no centro.
Enfeitado com estrelinhas cintilantes
Coloquei o mundo inteiro lá dentro

Fiz uma linda embalagem.
Quando abrires abre com jeito
A beleza do todo é impressionante.
Na diversidade do conteúdo está todo o efeito.

E porque é um outro Ano…Uma outra pessoa
Rebentaram os talos na insurrecta das dúvidas.
Uma outra vida começou com pontas verdes.
Ao vê-la reconheci o que germinava no teu seio

É a vida…É ela…

Dissipou-se a timidez, libertaram-se as amarras
Nunca desististe de ti …Ele também não.
Surgiram tempestades, gelo, neve, vento, e frio
Mas tu, estavas sempre lá e Ele também estava.
Não gelaste mas ficaste tantas vezes branca.
Não tombaste com o vento das injustiças, mas abanaste tantas vezes
Não esfriaste mas foste descongelando o teu ser no Ser Eterno

È a vida…É ela…

Nunca o medo habitou teus passos…
Sabias com quem ias.
Sabias para onde ias.
Os fantasmas do passado dividiam o teu ser
Reconhecer-te agora? Só ela mesma.

É a vida…É a vida…

Um dia de madrugada a Céu ainda estrelado, decidiste ser dona de ti
Compreendeste que não vivias sozinha:
Que eras um ser como todo o ser com verdadeira vida.
Que querias viver como um ser humano, digno e justo.
Que apesar de seres de pequena estatura, tinhas atingido alguns palmos de razão.
Que todas as razões tinham razão mas a única era a alegria de viver e sentir a ávida.
Que nada nem ninguém poderiam parar a tua caminhada, pois desta conta, por traz os teus passos vinham colocar-se outros pés e dar-se coutas mãos
Não estavas sozinha…
Utilia Ferrão